02 novembro 2016

So Good, See you again!



Que saudade!

Depois de quase um ano resolvi voltar. Muitas coisas aconteceram... E eu realmente precisei focar em algumas prioridades e isso me fez parar um pouco e priorizar.

Eu andava até lendo livros de auto-ajuda e sobre métodos de organização..rsrs Um deles da Thais Godinho super recomendo e Bolsa Brindada da Patrícia Lages da qual já sou fã.
E sobre psicologia também. Neste tema eu fui pra alguns artigos na internet, nada específico, mas eu fucei sites sobre TDAH e imperatividade, comprei um livro da Ludmilla Weber... enfim... já deu pra entender mais ou menos o que a super mãe aqui teve que encarar. rsrs

Abrir meu blog denovo e ver que ele continua bonitinho, organizadinho... rsrs Me deu vontade de postar novamente e compartilhar com as mamães minhas experiências no desenvolvimento do meu pequeno. Cada angústia e crises que passamos juntos neste último ano não foram moleza e como eu tive que lhe dar com isso sem dinheiro e sem muitos recursos, talvez possa ajudar você. Que assim como eu corre nas páginas das redes sociais em busca de uma resposta, de uma dica, de um como fazer, como ser e se pergunta como será que outras mães tem feito?

Creio que toda mãe passa por isso um dia. Ainda mais neste mundo louco em que vivemos e para o qual trouxemos nossos filhos. Isso tudo nos traz ainda mais responsabilidades e comprometimento com a educação deles.

Vou começar do início..hehehe. 
O infantil II onde ele começou, não foi fácil, com a ajuda da professora Luciana (pessoa maravilhosa, que ensinou meu pequeno sua primeira oração) com ela ele foi descobrindo o amor pelo desenho....rsrs Ela me entendia tanto, chorávamos juntas em cada reunião de entrega das atividades, quando ela dizia: " Mãezinha estou preocupada com o Lucas", meu coração apertava e meus olhos já marejavam. Ela e os psicólogos da escola me alertavam, pediam pra que eu procurasse ajuda, um acompanhamento. Mas, eu não via o Por quê, não queria entender, achava um exagero. Afinal, eram tantas mudanças pro meu pequeno, novos coleguinhas, ter que dividir (ele é filho único), rotina, ter que iniciar urgente o processo de tirar a fralda e ter a mamãe e o papai trabalhando muito, tanta ausência. No final do ano eu entendi que estavam certos, pois Lucas chorava nas festinhas, não queria cantar, tinha medo de barulho, resistia fortemente as regras. Chorava na aula e batia nos coleguinhas sem parar.

Ficar no telefone procurando psicólogos era normal. Neuropediatra impossível.... aqui na minha cidade é muito escasso. Início de um tratamento estava distante, complicado, eu precisava gastar, todos mandavam e gritavam me pedindo uma resposta. A auxiliar da coordenação que não vou citar nomes, me dava conselhos e falava até de sua própria experiência. Ela me contou que largou sua profissão, por coincidência era a mesma que a minha, para cuidar do seu filho. Eu não achava que isso era necessário, eu não sou igual a ela. Eu me sentia a pior mãe do mundo...e foi assim muita cobrança e nervoso. Eu não sabia mais lhe dar com a situação.

E foi assim que minha saga começou....Neste mesmo ano eu levei Lucas a fonoaudiólogos e a psicólogos, até razoáveis, mas horrível era o atendimento da clínica. Tive muitos problemas, pois não tinham comprometimento e os profissionais apesar de bons, não duravam neste local. Eles saiam e não podiam continuar o atendimento.

O ano terminou com uma "?" beeem grande. Uma pendência junto a escola, devendo uma explicação e uma bendita declaração que me cobravam. Eles queria uma coisa " acompanhamento".... e na minha cabeça "Meu filho está abandonado?"

Então, fiz um pequeno resumo da saga desta mãe aqui no primeiro ano de escola.... Apesar das lutas eu nunca desisti de fazer o possível pra ver meu filho bem e sei que é isso que dá forças pra cada uma de nós seguir, este AMOR imenso e inexplicável que Deus nos deu para darmos a eles.

Abs e até próximo post.

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